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Ruas dão espaço às redes sociais na era das revoluções digitais

A cada dia que passa, a mobilização popular a partir das redes sociais, como o facebook, aumenta. Não só em casos de comoção, como maus-tratos a animais, mas também em situações que abrangem a estrutura política de países e nações. A galera da Valliosa/J&J foi atrás para saber como, afinal, ocorrem essas mobilizações em massa. Durante a busca, encontramos essas dicas, publicadas na Revista Galileu, como um guia rápido de persuasão. Confira:

USE AS REDES SOCIAIS

Um post ou comentário na Internet é para sempre. Esse é o diferencial das mídias sociais em relação às formas de divulgação convencionais, como jornal ou TV. Quando você coloca algo no Twitter ou Facebook, é possível revisitar aquele conteúdo quantas vezes se quiser. E a mensagem tem chance de permanecer por muito mais tempo na consciência das pessoas.

MAS NÃO FIQUE PRESO A ELAS

Embora as redes sociais sejam um belo meio de divulgação, um movimento precisa ir para o mundo offline para ganhar corpo. Os protestos contra a violência da polícia inglesa ocorridos em Londres em agosto, por exemplo, começou na Internet, mas só teve repercussão quando tomou as ruas.

Manifestações que começaram pelo Facebook acabaram derrubando o presidente Hosni Mubarak, no Egito.

Manifestante destaca a importância das redes sociais para os protestos e mudanças que ocorreram no Egito.

ORGANIZE-SE

Planejamento é a palavra-chave para quem quer fazer sua causa vingar. Antes de lançar a sua, saiba quem é seu público-alvo. Quais os blogs você irá contatar para ajudá-lo na divulgação, por exemplo. Crie uma campanha, faça um vídeo explicativo e lance no YouTube. Não dá para saber de antemão se o movimento vai emplacar, mas é possível dirigir sua abordagem de acordo com o público que se quer atingir.

SEJA VERDADEIRO E EMOCIONE

Se você não acredita 100% naquilo que prega, dificilmente vai conseguir fazer com que outros acreditem. É preciso ter brilho nos olhos e caprichar no drama. Se a ideia é fazer um intercâmbio com financiamento coletivo, ressalte que nunca foi para o exterior e o quanto sempre quis isso. Se o objetivo é fazer com que as pessoas ajudem uma comunidade na África, mostre como é a (péssima) condição de vida delas ali.

ENCONTRE AS PESSOAS CERTAS

Não saia tentando convencer qualquer um. Economize energia. O melhor alvo é aquele capaz de fazer sua causa ser a mais propagada possível. Por isso articule aqueles seus amigos que conhecem todo mundo e para quem as pessoas sempre pedem dicas. Os formadores de opinião também são importantes não só pela quantidade, mas pelo tipo de pessoa que conhecem.

CONQUISTE UM DE CADA VEZ

Você não vai fazer com que todos os seus conhecidos se engajem no seu movimento logo de cara. Por isso, é importante ter em mente que cada novo membro é imprescindível para fazer a coisa prosseguir — como uma peça de dominó que vai derrubando as outras.

Fonte: Joel Bauer, autor do livro How to Persuade People Who Don’t Want to Be Persuaded (Como Persuardir Pessoas Que Não Querem Ser Persuadidas, sem edição no Brasil), Diego Reeberg, um dos criadores da rede de financiamento colaborativo Catarse e Marcelo Marquesini, coordenador da Escola de Ativismo, de São Paulo. Confira o post completo: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI291100-17773,00-FACA+SUA+REVOLUCAO+TRECHO.htmL

Fotos e imagens: reprodução